Presidente do Banco Central, Campos Neto fala sobre juros no plenário do Senado

CONGRESSO EM FOCO
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comparece ao Senado Federal nesta quinta-feira (10) para apresentar um relatório de inflação e estabilidade financeira com temas recentes mencionados pela imprensa e para esclarecer dúvidas dos parlamentares.
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), começou a audiência enaltecendo o Comitê de Política Monetária (COPOM) por ter reduzido a taxa de juros de 13,75% para 13,25% recentemente.
“O objetivo é ouvir explicações sobre as recentes decisões tomadas pelo Banco Central para trazer transparência e prestação de contas ao legislativo”, disse Pacheco antes de dar a palavra ao convidado.
Ao longo de 20 minutos, Campos Neto trata dos seguintes temas:
Regime de metas para inflação, Autonomia de Banco Central, Inflação no mundo, Atividade econômica no Brasil, Expectativas de inflação, Taxas de juros – porquê são historicamente altas no Brasil, Política fiscal, Crédito e Estabilidade financeira.
No início do mês, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros do mercado, a Selic. A taxa ficou quase um ano no patamar de 13,75%. Agora está em 13,25% ao ano. O Copom passou quase um ano sem ajustar a taxa Selic. A última queda foi há quase três anos.
O corte era esperado, embora houvesse algum suspense sobre de quanto seria. Parte do mercado acreditava em uma queda mais suave, de 0,25 p.p. Ao baixar a Selic em meio ponto percentual, o Banco Central (BC) faz um aceno ao governo, que vinha pressionando a instituição financeira por uma diminuição nos juros.