Feira Central de Campina Grande: um encontro de comércio, cultura e festa junina
DA REDAÇÃO COM ASCOM n

Foto: Ana Luz/Repórter Junino
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nO local se transforma em um verdadeiro arraial durante o mês de junho, oferecendo uma experiência única que combina o melhor do comércio, da cultura e da festa junina. Os bares ganham ornamentação diferenciada com bandeirolas e outros símbolos juninos e é montado um quiosque para apresentação de trios de forró, dando ao lugar uma nova ambiência.nnConsiderada um dos maiores mercados populares do Brasil, a feira, que já é conhecida pela sua diversidade de produtos, incluindo frutas, verduras, carnes, roupas e artesanato, ganha um novo ritmo com a chegada das festas de São João. Neilma Ricardo do Nascimento, que atua na Feira Central há 24 anos, nos informou que o período junino impacta positivamente o comércio como um todo, alterando a rotina dos feirantes com o aumento do consumo de comidas típicas. Ela ainda reforça que antes desse período, se programa e investe em seu ponto, desde a ornamentação com bandeiras e símbolos característicos, até a modificação da sua estrutura para tornar um espaço ainda mais atrativo.nnTelma dos Santos, comerciante de artesanatos na Feira Central, conta que até o mês de abril as vendas estavam fracas, mas quando começou o mês de maio já começaram a melhorar. Ela explica que como o São João começou antes do mês de junho, este ano, o pessoal já foi procurando e o comércio já foi dando uma respirada, bem melhor. “Quando chega nesse período, o pessoal procura muito pelos balões, chapéus, enfim, tudo que é colocado de pouco na loja se vende. A gente vende o ano todinho, mas quando chega nessa temporada para o São João as vendas alavancam e é quando dá um suspiro para nós comerciantes”, conclui ela.n

nTuristas de diversas regiões do Brasil e do exterior vêm para experimentar a autêntica cultura nordestina. A presença de turistas não só impulsiona as vendas, mas também promove um intercâmbio cultural, em que visitantes têm a oportunidade de vivenciar tradições locais de perto.nnO casal de turistas Ronaldo e Deise detalha que vale a pena conhecer a Feira Central, destacando a culinária. “É muito da cultura de vocês, diferente de onde nós moramos, então, é um carinho gigantesco e delicioso, dá vontade de levar tudo, mas a mala não permite. A feira aqui realmente é diferenciada, você não encontra no Sul e no Sudeste tanta coisa boa junta, frutas, verduras, carne, artesanato com tanta qualidade e natural”, concluiu Ronaldo.nnA Feira Central, com sua combinação única de comércio e cultura, exemplifica como as celebrações juninas podem fortalecer as comunidades locais, impulsionar o desenvolvimento econômico e atrair turistas. Um comércio vibrante que faz da festa uma experiência inesquecível para todos os envolvidos, especialmente para os turistas que levam consigo memórias e histórias para contar.nn*Repórter Junino – Reportagem: Kaline Araújo e Anderson Procópio/ Fotografia: Otávio Moreira e Ana Luz/ Edição: Clara Santos/ Produção: Luiza Dotta/ Especial: UFCG-UEPBnn