Paraíba

Caso Padre Zé: Márcio Murilo encaminha pedido de prisão de Padre Egídio para Ricardo Porto

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Segundo a investigação, as condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.

Empréstimo de R$ 13 milhões

O novo diretor do Hospital Padre Zé, padre George Batista, afirmou durante entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan, que a força-tarefa composta por órgãos públicos deve investigar o destino de dois empréstimos que somados atingem o valor de 13 milhões de reais. Os empréstimos foram solicitados em 2022 e em junho deste ano pela antiga direção, que era comandada pelo padre Egídio de Carvalho, principal alvo da Operação Indignus que apura o desvio de recursos da unidade hospitalar.

A força-tarefa foi formada para investigar irregularidades no Hospital Padre Zé e, de acordo com a nova diretoria da instituição, é formada pela Polícia Civil, Ministério Público da Paraíba (através do Gaeco), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz ) e Controladoria-Geral do Estado. A ação é um desdobramento das mudanças na administração após a denúncia de furto de celulares da unidade, e a renúncia do então diretor.

De acordo com o padre George Batista, a instituição precisa de uma receita mensal em torno de R$ 1,3 milhões, mas recebe por mês até R$ 1 milhão do Sistema Único de Saúde (SUS). Os empréstimos são responsáveis por descontos na verba mensal enviada pelo SUS para o hospital.

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