CPI tenta, mais uma vez, ouvir Ronaldinho Gaúcho

CONGRESSO EM FOCO
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras tenta, mais uma vez, ouvir o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Essa será a terceira tentativa do colegiado de ouvir o ex-jogador, que é fundador e sócio-proprietário da empresa 18K.
Na semana passada, os deputados decidiram solicitar a condução coercitiva de Ronaldinho. A condução coercitiva permite que uma pessoa seja levada à presença de autoridades mesmo contra a sua vontade. jogador tinha autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio e não responder perguntas. A Suprema Corte, no entanto, negou autorização para que ele faltasse.
Ronaldinho é fundador e sócio-proprietário da empresa 18K. “A empresa afirmava trabalhar com trading e arbitragem de criptomoedas e prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia, supostamente baseado em operações com moedas digitais”, informa o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), que pediu a oitiva com o jogador.
Ronaldinho Gaúcho afirma que teve sua imagem usada indevidamente e que também teria sido lesado. Mas Silva lembra que, em 2020, “Ronaldinho se tornou réu em uma ação que pede R$ 300 milhões por prejuízos a investidores”.
O irmão de Ronaldinho, Roberto de Assis Moreira, que é sócio da 18K foi ouvido pela CPI na semana passada. Ele negou participação no esquema e também afirmou que o ex-jogador foi vítima.
“Eu e meu irmão nunca fomos sócios da empresa 18K Ronaldinho. Os sócios dessa empresa são Rafael Horácio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Aliás, meu irmão foi vítima dessa empresa e dos seus sócios, que utilizaram o nome e a imagem dele sem autorização”.
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