Mães de bebês prematuros lembram histórias que vão lhe emocionar
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Eloah, Ravi e Rafael. Três crianças saudáveis, mas que nasceram prematuras e bravamente lutaram pela vida. Elas estão entre os mais de 330 mil bebês que nascem com menos de 37 semanas no Brasil todos os anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Nos primeiros momentos após o nascimento, é fundamental que os bebês prematuros contem com uma assistência adequada para que se desenvolvam saudáveis. Eloah, Ravi e Rafael contaram com a estrutura e cuidados de profissionais especializados na maternidade da Unimed JP, que fica no Hospital Alberto Urquiza Wanderley. Além da equipe de especialistas, o serviço conta com uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin). Nos dois espaços, os recém-nascidos têm o acompanhamento de médicos neonatologistas, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogo (que atuam junto à família), farmacêuticos e fisioterapeutas.
DIA MUNDIAL DA PREMATURIDADE
No último domingo (17), foi celebrado o Dia Mundial da Prematuridade e durante todo este mês é realizada a Campanha Novembro Roxo, que alerta para os riscos dessa condição e a importância desses bebês receberem uma assistência adequada para que se desenvolvam com saúde e qualidade de vida.
O tema é abordado no episódio desta semana do Sem Contraindicação, o videocast da Unimed João Pessoa. No bate-papo com a apresentadora Linda Carvalho, as pediatras Kátia Laureano e Darcy de Lucena esclarecem as principais dúvidas sobre prematuridade e contam qual a estrutura disponibilizada pela Unimed JP para atendimento aos bebês. O episódio está disponível no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=PCDiOsZ9H1s) , no Spotify (https://open.spotify.com/episode/7hozybqpHTpevpLWPLZ6nO?si=e2694a9db1b24aca&nd=1&dlsi=fc380846b5244725) e no Portal Unimed JP (https://www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao/).
Dentro da programação do Novembro Roxo, nesta segunda-feira (18), a equipe multidisciplinar da maternidade do Hospital Alberto Urquiza Wanderley participa do seminário “Prematuridade – qualidade assistencial como um direito de todos”. O evento inclui palestras e debates sobre a assistência aos prematuros na sala de parto, método Canguru e preparação para a alta.
HISTÓRIAS EMOCIONANTES
Conheça as histórias de Eloah, Ravi e Rafael:
• A alegria de Eloah
Eloah veio para a família Allyne Firmino como um presente. Um ano antes de engravidar de Eloah, a administradora tinha perdido sua primeira filha, Ester, que nasceu com 17 semanas. Eloah chegou com toda a força e alegria para iluminar a família e superando a prematuridade.
Uma complicação na gravidez de Allyne fez com que Eloah nascesse com 27 semanas. Mas com fé, o medo de perder a filha deu lugar a esperança. “Foi tudo muito difícil. Mas a equipe da Unimed JP é altamente preparada. Foi aí que conheci o que é o amor por uma vida. Enquanto eu estava em casa, eles estavam dando a vida pela minha filha. Graças a Deus tive um bom suporte dos profissionais”, relatou Allyne, lembrando os 60 dias que a filha ficou na Utin da maternidade do Hospital Alberto Urquiza.
Atualmente com 1 ano e três meses, Eloah continua sorridente e esbanjando simpatia. Todas as descobertas da menina são motivos de comemoração para a família. “Tive todo o suporte com os profissionais e sempre confiando em Deus. Toda rede de apoio que tive me ajudou a não desacreditar de que era possível levar Eloah para casa. Ela é uma vitória. Um presente de Deus para minha vida”, acrescentou.
• A resiliência de Ravi
Uma criança alegre, tagarela e que demonstra força e vontade de viver todos os dias. Assim a advogada Juliete Fernandes descreve algumas características do filho Ravi, de dois anos. O garotinho nasceu antes do previsto, em 14 de outubro de 2022 com 28 semanas.
Pesando apenas 1,310 quilos e com 38 centímetros, assim que nasceu Ravi precisou ficar na UTIN da maternidade por longos 63 dias. Juliete sabia que precisava de fé e confiança nos profissionais para que o filho superasse essa etapa. “O período de internação foi muito desafiador para todos nós. Ravi permaneceu entubado por 26 dias e só conseguiu ficar totalmente livre do oxigênio poucos dias antes da tão sonhada alta hospitalar que ocorreu em 15 de dezembro. Nesse período foram algumas intercorrências e o diagnóstico de encefalomalacia periventricular (Paralisia Cerebral). Nosso filho demonstrou uma força incrível e conseguiu superar todos os desafios”, relembra.
Hoje, mesmo em meio à rotina de terapias que precisa fazer, o pequeno Ravi continua com a mesma força e perseverança de quem ainda tem muita vida pela frente. “Mesmo diante de uma rotina cheia de terapias e consultas médicas, ele está sempre com um sorriso no rosto e cheio de energia e determinação para vencer a prematuridade”, disse Juliete.
• A bravura de Rafael
Rafael está sempre atento e curioso às novidades que observa no seu cotidiano e tem um jeito carinhoso de tratar as pessoas que é só dele. E quem vê nem imagina o que ele já passou para estar vivo. Rafael nasceu com 28 semanas e com hérnia diafragmatica congênita, uma malformação que afeta uma de cada 2 mil a 4 mil crianças no mundo. Por essa condição, ele precisou, além de enfrentar a prematuridade, passar por uma cirurgia de urgência ainda no primeiro dia de vida. “Ver meu filho tão desejado em uma UTI, cheio de aparelhos, não foi fácil. Foram três meses de muitas incertezas, medo do desconhecido e angústia por não conseguir fazer algo que o tirasse daquela incubadora”, lembra a enfermeira Josena Flor, mãe de Rafael.
Ela conta que mesmo com todas as fragilidades sentia que o seu bebê demonstrava vontade de viver e sonhava com o dia da alta hospitalar para que ele pudesse, enfim, voltar para casa. Ao longo do seu desenvolvimento, o pequeno Rafael é uma criança ativa, carinhosa e empática. “Nosso bebê milagre é uma benção do Senhor em nossas vidas. A sequela que tem são as cicatrizes das cirurgias. Mas ele se desenvolveu normalmente e com saúde”, acrescentou Joseane.