Paraíba lidera em titulação de mestres e doutores e supera médias nacional e regional

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A Paraíba registrou, entre os anos de 2019 e 2022, uma média de 44,34 titulações em programas de mestrado e doutorado, número superior às médias do Brasil (33,42) e do Nordeste (22,98). Os dados são do Sistema de Indicadores de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (SIDTec), plataforma digital desenvolvida sob demanda da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties) e foram divulgados nesta sexta-feira (22).
O indicador mostra crescimento contínuo ao longo do período, com exceção apenas para o ano de 2020, em razão da pandemia de Covid-19.
Além disso, a Paraíba também apresentou uma média superior ao desempenho nacional e regional em programas de mestrado e doutorado, com uma densidade de 2,48 por 100 mil habitantes. Segundo os dados, a média do Estado em programas de pós-graduação se mantém acima do registrado no Brasil (1,77) e no Nordeste (1,36).
A oferta de pós-graduação na Paraíba chegou a 110 programas reconhecidos pela Capes em 2022, concentrados em três instituições públicas: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com 63 programas; Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com 30; e Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), com 16. Já o setor privado ainda tem participação reduzida, com apenas duas instituições ofertando um curso cada.
Os cursos estão distribuídos nas mesorregiões do Sertão, Agreste, Borborema, Brejo e Mata Paraibana.
Esse avanço também se reflete no número de matriculados, com a Paraíba apresentando uma média de 45,44 por 100 mil habitantes, a maior em comparação ao Brasil (35,12) e ao Nordeste (25,54). O número vem crescendo nos últimos anos, com algumas oscilações, havendo momentos em que o Estado chegou a registrar quase o dobro de matriculados em programas semelhantes no País ou na Região.
Apesar dos desafios, a análise confirma que a Paraíba possui um projeto consistente e avançado de formação em nível superior, com resultados que tendem a impactar positivamente o Estado no médio e longo prazo. A continuidade e o fortalecimento dessa política são fundamentais para a formação qualificada de profissionais e para o avanço da ciência, tecnologia e inovação no território paraibano.